Lembre-se que todo esse conjunto de ações são a base de uma longevidade feliz e saudável.
SOP
(SINDROME DOS OVARIOS POLICISTICOS)
A síndrome dos ovários policísticos é uma alteração metabólica ligada a herança genética. A maioria dessas mulheres possui um ou mais familiares que são portadores do diabetes tipo dois. Como síndrome, ela pode se apresentar com uma grande diversidade de quadros. Desde uma mulher extremamente androgenizada, com ombros largos, pele oleosa, acne, aumento de pelos pelo corpo, mancha escura na base do pescoço, cabelo rarefeito, voz grossa, hipertrofia de clítoris e alterações menstruais que pode chegar a ficar meses sem menstruar; além de imagens ultrassonograficas de múltiplos cistos na superfície ovariana. Existem também quadros não tão exuberantes, onde só mesmo médicos mais experientes conseguem fechar o diagnóstico. O tratamento vai desde dieta e mudanças de hábitos para diminuir o peso e a resistência periférica a insulina, até medicamentos específicos. O uso da pílula vai depender do desejo ou não de contracepção. Fique atenta aos sinais e caso suspeite que vc possa ser uma portadora dessa síndrome, procure seu ginecologista.
ENDOMETRIOSE
Porque tratar?
A endometriose é a principal causa da esterilidade feminina. Todo mês, quando a mulher menstrua “para fora”, o foco de endometriose, sangra para para dentro da cavidade abdominal, fazendo uma pequena hemorragia interna. Isso irrita a membrana que reveste os órgãos internamente, chamada de peritônio, e causa um processo inflamatório, com muita dor e desconforto. Na sequência desse processo inflamatório, vem o processo de reparação e com isso muitas aderências acabam acontecendo, causando aderência entre os órgãos e muitas vezes acotovelando as trompas. Essa perda de mobilidade das trompas, vem a comprometer a fertilidade feminina. Quanto mais precocemente se inicia o tratamento, maior é a chance de se preservar a fertilidade feminina. Mulheres portadoras de endometriose não devem menstruar mensalmente.
HPV
Tem cura?
Sim, tem cura.
O vírus do HPV é um parasita intracelular obrigatório. De modo que, para retirar o vírus, será necessário fazer ressecção do tecido infectado por ele e assim proporcionar ao doente, uma oportunidade de cura. A cura é estabelecida quando ao exame colposcópico, não observamos mais nenhum tecido doente; ao exame citológico (Papanicolau), não mais encontramos células atípicas; e nos exames de captura híbrida ou PCR não mais conseguimos detectar carga viral. O período de tempo que o ginecologista necessita para dar a paciente como curada, vai depender do grau de lesão que ela apresentou inicialmente. Se foi de baixo grau(Nic 1 ou HPV), será um ano após o tratamento. Se foi lesão de alto grau( Nic 2/Nic 3) serão 2 anos. Após esse período de acompanhamento, se a mulher não reapresentou nenhuma alteração nos seus exames, ela será considerada curada da lesão que ela teve. Sim o HPV tem cura!
DISPAREUNIA
O que é?
Esse é o nome dado para a dor na relação sexual. A dispaureunia inicial se relaciona mais frequentemente a atrofia genital por deficiência hormonal no climatério, pelo uso de alguns tipos de pílula ou podem ainda estar relacionados com processos inflamatórios e/ou infecciosos. Já o desconto na penetração profunda, se relaciona com mais frequência a processos infecciosos, doença inflamatória pélvica ou mesmo a endometriose. Se sofre desse desconforto, busque investigar a causa pois sempre tem tratamento. A relação sexual deve ser uma coisa prazerosa e nunca um sofrimento!
VAGINISMO
O que é?
É a contração involuntária da musculatura perineal. Mesmo que a mulher queira, ela não consegue se deixar penetrar durante o ato sexual, fazer uso de absorvente interno, fazer exame ginecológico ou ultra-sonografia transvaginal. Ela sente muita dor na tentativa de qualquer penetração, uma vez que não consegue relaxar a musculatura do assoalho pélvico. Esse sintoma prejudica sua vida sexual e os exames ginecológicos de rotina. Geralmente está relacionado a algum trauma ou fatores emocionais. Se você apresenta esses sintomas, marque uma consulta e vamos conversar sobre isso.
MIOMATOSE
Pode ser assintomática?
A miomatose uterina pode ser assintomática, mas também pode causar menstruação excessiva, anemia, cólica, dor na relação sexual, poluiria (fazer xixi em intervalo de tempo reduzido), dor pélvica dentre outros sintomas, e até dificuldade para engravidar.
Você sabia que existe tratamento clínico com Implantes Hormonais, tão eficientes que podem tornar desnecessário um tratamento cirúrgico?
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